Acerca disto tudo

Bem-vindx à revolução rítmica

Aproxima-te, escolhe um lugar. Chegou a hora de nos vermos, ouvirmos, sentirmos. chegou a hora de nos unirmos, de nos conectarmos. Senta-te, convida quem estiver à tua volta para se sentar também.

Juntxs, contaremos a nossa história. Aquela história que, sem uma única palavra, consegue parar o tempo e unir-nos no momento. A história do ritmo. Não do teu ou do meu ritmo. Do nosso ritmo.

Conectamos pessoas através do Ritmo

Porquê a Ritmos

Reféns dos algoritmos dos motores de busca e dos disparos sucessivos de dopamina, frutos do abuso da utilização das redes socias, vivemos cada vez mais alienadxs. Distanciamo-nos dxs colegas de trabalho, familiares, amigxs e até mesmo do momento presente.

Fechamo-nos em bolhas de opiniões semelhantes e deixamos de ver quem vive, pensa e sente diferente de nós. Distraímo-nos de quem somos e sustentamos uma negação constante da destruição massiva do planeta.

Nunca foi tão urgente arranjarmos uma forma de nos conectarmos. Então, decidimos fazer a nossa parte: utilizar o ritmo para conectar pessoas consigo mesmas, entre si, com a natureza e com a vida.

Hugo Wittmann

Antes disto tudo

Durante uma grande parte da minha vida, fui dois.

Dividia o meu tempo, o meu esforço, a minha mente e os meus sonhos entre duas áreas: o desenvolvimento humano e a música.

Estudei percussão afro-cubana no Hot Club e JB Jazz e várias metodologias de desenvolvimento pessoal como Programação Neurolinguística, Constelações Familiares, Hipnose e Coaching. Dirigi durante 11 anos o InPNL – Instituto Internacional de Programação Neurolinguística e depois o InBodyLanguage – Instituto Internacional de Linguagem Corporal e Microexpressões, construindo em paralelo um percurso musical.

Vivi estes tempos com muito propósito e realização pessoal, mas sentia que esta separação tinha de acabar. Era urgente juntar estas duas partes de mim e arranjar uma solução para este conflito.

O ponto de viragem

Em 2015, descobri o Arthur Hull, um senhor (mais tarde vim a descobrir que afinal é mais Elfo que senhor) que criava círculos de percussão facilitados para fortalecer comunidades. Fiquei fascinado porque ele parecia fazer aquilo que eu procurava.

Então tomei uma decisão que mudou a minha vida para sempre. Fui ao Hawaii aprender com ele.

Foi uma experiência única! 90 percussionistas de todo o mundo tornaram-se num organismo unido em apenas 30 minutos. Nunca tinha visto nada assim!

O Arthur Hull passou a ser o meu mestre não apenas na arte de facilitar Drum Circles, mas na arte de criar, nutrir, viver e celebrar comunidades com extrema alegria a cada momento.

Então e agora

Desde 2015, tenho dedicado o meu tempo a criar este sentido de união e comunidade através do ritmo, e isso tem criado união dentro de mim.

Tenho facilitado Drum Circles em festivais, retiros, empresas, escolas e outros eventos, unindo as pessoas com elas próprias , com as outras e com a vida.

Orgulho-me muito de pertencer a uma comunidade internacional de Facilitadores de Drum Circles ativa, coesa e solidária. Sou Mentor pela Village Music Circles (Arthur Hull), membro da Drum Circle Facilitators Guild e vice presidente da Asociación Española de Facilitadores de Círculos de Percusión.

Os últimos anos de pandemia intensificaram o afastamento entre as pessoas, e com isso a polarização, extremismo e intolerância. Senti então a necessidade de criar a Ritmos que, acredito, será uma força ativa de aproximação e união nestes tempos pós pandémicos.

Porquê o Ritmo

Tudo o que existe é, na sua forma mais elementar, ritmo. Isso inclui todas as moléculas, partículas, astros, cores, sons, cheiros e texturas.

Isso também nos inclui a nós. Somos seres totalmente rítmicos. Desde a mais simples célula ao mais complexo pensamento, tudo em nós é ritmo.

Mas, ao longo da vida, esquecemo-nos dessa essência e construímos muros e fossas que nos afastam cada vez mais dela.

Então, ao removermos as barreiras que nos separam do ritmo, aproximamo-nos e conectamo-nos não só com a nossa essência, mas também com os outros seres e com a existência em si.

O que gostarias de fazer agora?

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Ao longo do ano organizamos Drum Circles e outros eventos rítmicos pelo país, e não só.

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